Acesso:
Para aceder a este canyon existem duas alternativas. Subir desde o Chão da Ribeira (Caminho da Terra Chã) em #1 até alcançar o ponto #2 (cerca de 1H30 e 700m de desnível) ou deixar um carro em #3 e descer a pé até ao ponto #2.
No ponto #2, quer venha desde o Paúl quer venha desde o Chão da Ribeira, existe um pequeno trilho mal marcado por onde deverá seguir para alcançar a linha de água. No início é necessário descer por entre as urzes até alcançar o primeiro rapel marcado com um anel de corda, local onde começa a correr alguma água.
Saída:
Depois do ultimo rapel C170m é necessário continuar a descer a ribeira por mais 100m onde encontrará uma levada na margem esquerda que nos leva por entre as plantações de vinha. No final da vereda deverá deixar o seu carro estacionado, perto da boca do “Túnel do Lugar” #5.
Observações:
- Este canyon tal como mencionou Antoine Florin em “Canyons da Madeira”, é um canyon reservado a equipas com boa gestão técnica em fracionamentos e manobras de cordas.
- R1 está marcado com um anel de corda mas até R5 não existem mais amarrações. Deve usar a corda diretamente nas árvores ou levar pontas de corda para abandonar.
- Os primeiros rapéis (já com água) poderão ser descidos em árvores, destrepados ou até contornados.
- Em R5 é necessário gerir um roçamento que se encontra 30m mais abaixo. Aproximação é um pouco exposta mas poderá utilizar árvores recuadas para realizar uma aproximação em segurança.
- Entre R6 e R9 existe uma vereda pouco evidente que cruza a linha de água. Não se conhece o seu estado.
- A C80 tal como indica Antoine Florin no seu livro, foi fracionada num bloco que bloqueava anteriormente a corda.
Aproximação: | 1h 30min |
Percurso: | 6h |
Regresso: | 15min |
Altitude início: | 985m |
Altitude fim: | 225m |
Extensão: | 700m |
Rapéis: | 19 |
Cascata mais alta: | 170m |
Corda mínima (x2): | 60m |
Dificuldade vertical: | 6 - Bastante difícil |
Dificuldade aquática: | 2 - Fácil |
Dificuldade saída: | IV - Algo Difícil |
Ligação carro: | 18km |
Coordenadas:
Início: | 32.80767,-17.10080 |
Fim: | 32.81402,-17.09902 |
#1: | 32.81799,-17.10967 |
#2: | 32.80725,-17.10314 |
#3: | 32.765147,-17.10138 |
#4: | 32.78259,-17.09895 |
#5: | 32.81765,-17.10064 |
Descido a 15 Agosto 2020.
Caudal normal, corria desde R1.
Entrada final para o canyoning um pouco tapada pela vegetação.
Alguns apontamentos para o croqui:
– Entre R4 e R5 existe um ressalto que era antes contornável mas que agora é preferível ser descido numa árvore bem colocada, na margem esquerda (R12m).
-Entre R6 e R7 existem dois ressaltos contornáveis pela margem direita.
– R12 não tem na realidade 35m mas sim 30m.
-R19 não foi encontrado, mas poderá estar tapado pela vegetação. Foi feito direto desde R18, 70m sem problemas no rapel nem na recuperação da corda.
Restante equipamento ok e saída bem marcada e limpa.
Barranco descendido el 28-18-2016.
El caudal era normal-bajo. Anclajes naturales en mal estado, incluso algún árbol estaba podrido o roto.
La localización del barranco sin gps puede dar lugar a engaños, pues el ultimo trozo se encuentra totalmente cerrado sin la menor intuición de sendero, el cauce en un primer momento es muy difícil de encontrar.
La primera parte los naturales son directamente a árboles, (sobre una hora hora y algo de destrepes y algún rápel pequeño).
En R10 (40m) solo dispone de un parabolt, siendo necesario desdoblar la instalación.
En R12 nosotros encontramos la instalación formada por 2 parábolt en margen derecho.
En la primera gran vertical de 140 metros observamos gran caída de piedras llegando a comprometer la seguridad del grupo, también aguna caída de piedras en la 170 pero menos acusada.
En general lo consideramos barranco muy poco frecuentado y peligroso por caída de piedras.
Descido a 09 de Maio de 2015.
O caudal encontrava-se bom, corria a partir de R1.
Em R10 foram instaladas e substituídas algumas amarrações naturais.
R12 não foi encontrada e poderá estar tapada pela vegetação. Foi instalado um novo fracionamento alguns metros mais abaixo. Este fracionamento deverá ser reinstalado na margem oposta evitando assim as duas travessias no caudal.
É um canyon muito interessante, apesar de exigente tecnicamente, e conta com uma vista espetacular sobre o Seixal e o mar.