Apresentação da Escola – 26 de Setembro 2009

A Escola de Canyoning do Clube Aventura da Madeira realizou a sua primeira actividade prática no passado dia 26 de Setembro, com a apresentação dos seus objectivos e com a realização de diversos exercícios práticos de técnicas actuais, com destaque para algumas utilizadas em situação de recurso.

Para finalizar o primeiro dia actividades, foram testadas algumas técnicas durante a descida de um Canyon, na Ribeira da Cales.

Nó Duffor

Nó Duffor – foi uma das técnicas treinadas, embora seja para aplicação de recurso, poderá ser muito útil em alguns casos, em especial amarrações naturais. Para a sua utilização é necessário saber fazer, ter testado antes  e estar sempre vigilante.

Cuidados a ter:  Descida – Agir como em todas as aproximações às amarrações, se auto-segurando com  material auxiliar para o efeito, assegurar a corda de descida (o saco ou uma ponta), medir na vertical a descer a corda necessária (como é uma instalação fixa, a sua utilização deverá restringir-se a verticais à vista e com comprimentos de corda baixos e por praticantes autónomos), efectuar o nó correctamente, e completar com um nó de segurança (pescador) sobre as duas cordas. O último deverá proceder de acordo com as regras de segurança para abandono de uma amarração, deve retirar o nó de pescador, deverá separar as cordas,  instalando o descensor na corda de descida, separando a restante com o laço maior, que irá servir para recuperar, mandando para a base da descida e verificar que não existe qualquer tensão sobre a mesma e que está separada da corda de descida. Para a recuperação  na base, primeiro exercer um tensão na corda de recuperação para soltar o laço e depois alternar a tensão em cada uma das cordas instaladas para ir desfazendo o nó, verificar possíveis obstáculos à recuperação na vertical antes de soltar na totalidade, localizando conveninetemente a trajectória de queda da corda.

Algumas das valias da aplicação do nó Duffor:

– Acondicionamento rápido da corda para a descida em rapel. Não é necesssário passar o comprimento da corda de descida em volta da árvore;

– Não é preciso deixar material no ponto de fixação (fitas ou corda e maillon);

– Evita roçamentos significativos na corda, ao contrário do que pode acontecer caso fosse feita a recuperação de todo o comprimento da corda, passando em volta da árvore. Neste caso, evita também, em árvores com cascas sensíveis, que se produzam danos na própria árvore por fricção da corda.

Brevemente será disponibilizada alguma informação técnica de outras actividades realizadas. 

As técnicas apresentadas têm por base o “Manuel Technique de Canyonisme” da Fédération Française de la Montagne et de l´Escalade e Fédération Française de Spéléologie, que os interessados poderão adquirir em http://www.ffme.fr/boutique/canyon/memento.htm, assim como consultar as actualizações técnicas.

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